segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PROJETO SOCIAL PAZ E BEM




Projeto Social Paz e Bem
ÍNDICE

Sumário Executivo
01. Apresentação
02. Justificativa
03. Finalidade
04. Objetivos
05. Localização
06. Público Alvo
07. Parceiros Prioritários
08. Parceiros em potencial
09. Estratégias e Metodologia
10. Atividades Propostas



SUMÁRIO EXECUTIVO

Projeto Paz e Bem

Entidade Proponente
Paróquia São Francisco de Assis/ Arquidiocese de Goiânia
9ª Avenida n.111, Setor Leste Universitário

projetopazebem@gmail.com

http://www.paroquiasfrancisco.org.br/

Supervisão
Pároco: Frei Ednilson Vaz-ofm

Coordenação Administrativa
Frei Ednilson Vaz-ofm
Coordenação Pedagógica
Rosemary Francisca Neves Silva

Finalidade

Junto aos adolescentes desenvolver atividades artísticas, culturais, espirituais, esportivas, recreativas e capacitação profissional com o intuito de inserí-los no mundo do trabalho, proporcionando assim a vivência da cidadania e o pleno desenvolvimento dos adolescentes para a promoção da paz e do bem.

Público Alvo

Adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária
de 12 a 16 anos.

Local do projeto

O Projeto desenvolverá suas atividades na cidade de Goiânia, rua 41, entre as quadras A-19 e A-20, no Setor Jardim Goiás.

Parceiros Prioritários

Famílias dos Adolescentes
Escolas da rede pública ligadas ao Jardim Goiás e Setor Universitário
Colégio Dom Abel



1 - APRESENTAÇÃO



A paróquia São Francisco de Assis, tendo completado 50 anos de existência, reconhece que vem cumprindo seus fins evangelizadores e franciscanos e que pode fazer ainda mais na dimensão social, já que esta é um dos pilares da vida religiosa e do espírito comunitário. Por isso, concebe o Projeto Paz e Bem.
Outrora, na década de 80, as Irmãs da Assunção abriram as portas de sua casa no Jardim Goiás para a comunidade local a fim de promover ações de assistência às necessidades da comunidade, além de atividades religiosas. Após a mudança das irmãs para outro setor da cidade a já então estruturada comunidade buscou outro espaço onde pudesse dar continuidade aos trabalhos. Surgiu então em 1985 o Centro Comunitário São Francisco de Assis, posteriormente a Capela N. S. de Guadalupe, em uma área doada pela Prefeitura de Goiânia à Paróquia. Desde então, através do trabalho voluntário, foram desenvolvidas ali várias atividades como: doações de sopas e cestas de alimentos, cursos diversos de formação profissional e evangelização. Buscando assistir as necessidades da comunidade, com vistas à promoção humana e social, foram oferecidos cursos de datilografia, violão, pintura, bordados, tricô e crochê.

No presente momento, a Capela de N. S. de Guadalupe continua oferecendo alguns cursos de pintura e bordados. Como na Matriz de São Francisco de Assis são dadas aulas de capoeira, de violão e de artes plásticas a Paróquia sentiu a necessidade de integrar essas atividades de forma bem mais organizada e voltada preferencialmente para os mais pobres.

Para tanto, foi feito uma pesquisa de opinião junto aos paroquianos para sondar o interesse deles em organizarmos um projeto social na Capela de N. S. de Guadalupe, bem como saber qual seria o grupo que mais necessitaria de uma ação social. Em resposta, obtivemos o seguinte resultado: 1.200 pessoas opinaram em favor de um projeto social sistematizado em prol de adolescentes, idosos, jovens e famílias. Desse número, a sua maioria (428 pessoas) preferem que o projeto seja voltado para adolescentes.

O projeto, portanto, vem ao encontro dos anseios dos paroquianos e das pessoas do Setor Universitário e do Jardim Goiás. Basta otimizar o uso da área da Capela N. S. de Guadalupe, que tem localização estratégica, pois se localiza entre as comunidades chamadas antigamente de “Vila Lobo” e “Quebra Caixote”, que são comunidades de maior carência de atendimento social. Assim, podem ser desenvolvidas ações de compromisso com a vida, como expressão de fé e que contemplem as necessidades dos paroquianos num engajamento de ações sociais organizadas.



2 - JUSTIFICATIVA

As comunidades carentes no Jardim Goiás e no Setor Universitário em Goiânia, vivem situações comuns a toda periferia das grandes cidades. Fatores sócio-econômico estruturais por que passa o país, onde boa parte dos cidadãos possuem baixo nível de escolaridade, pouca qualificação profissional, excluem do mercado de trabalho grande parte daquela população, desencadeando um aumento proporcional de famílias carentes, privadas de seus direitos básicos. Nestas famílias que vivem esta situação de risco, as crianças e adolescentes, convivem com um quadro negativo e desastroso, em lares sem estrutura, e acabam se tornando vítimas do ciclo de miserabilidade e de ausência de projeto de vida, que os expõem ao tráfico, à prostituição e à violência.

“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência social e comunitária.” (art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente –ECA. Lei n. 8.069/1990)

Os incisos III a V do art. 87 do ECA asseguram a implantação de política de proteção especial às crianças e adolescentes considerados em situação de risco pessoal e social. A implementação das políticas sociais para atendimento dessas crianças e adolescentes é de responsabilidade, primeiro, dos órgãos governamentais que detêm o poder de distribuição de verbas públicas e, supletivamente, da família e da sociedade, na elaboração de ações e programas destinados ao atendimento dessas crianças e adolescentes excluídos, ou não beneficiados pelas políticas sociais básicas (art. 87, I, do ECA) Embora haja empenho nas Secretarias de Ação Social ou mesmo nos Movimentos Populares e Voluntariados, os mesmos são insuficientes para atendimento da grande demanda.
No dizer de Paulo Lúcio Nogueira, em sua obra o Estatuto da Criança e do adolescente Comentado, p. 99, “a questão do menor (sic) é essencialmente social, cabendo à própria comunidade atendê-lo, resolvendo seus problemas através de maior conscientização e participação comunitária”.
Assim, com a implementação do Projeto Paz e Bem estaremos incentivando a participação da comunidade e da sociedade em geral nas atividades propostas, através do trabalho voluntário, de auxílio material, bem como do exercício do acompanhamento das atividades ali desempenhadas.

3 - FINALIDADE
Desenvolver atividades sócio-educativas e profissionais com adolescentes moradores do Jardim Goiás e Setor Universitário, prioritariamente com as que se encontram sob condições de risco a fim de desenvolver conceitos e valores humanos e cristãos necessários ao desenvolvimento integral, afastando-os do risco da marginalidade, propiciando a vivencia da cidadania.

4– OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Envolver as famílias dos adolescentes no projeto buscando conscientizá-las da responsabilidade com a formação de seus filhos.
- Preparar profissionalmente os adolescentes para o mercado de trabalho.
- Buscar parcerias que reforcem o compromisso da sociedade em geral com o projeto social Paz e Bem.
- Desenvolver atividades de sociabilização, de humanização e de espiritualização que levem os educandos ao conhecimento e vivência da fé.
- Inserir os paroquianos nos serviços voluntários, bem como os frades em formação inicial num projeto social comum.

5 - LOCALIZAÇÃO


O Projeto desenvolverá suas atividades na cidade de Goiânia, rua 41, entre as quadras A-19 e A-20, no Setor Jardim Goiás.

6 - PÚBLICO ALVO


Adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 16 anos provenientes de famílias de baixo poder aquisitivo, moradoras do jardim Goiás e setor universitário.


7- PARCEIROS PRIORITÁRIOS

- Famílias dos Adolescentes
- Escolas da rede pública ligadas ao Setor Universitário e Jardim Goiás
- Colégio Dom Abel


8- PARCEIROS EM POTENCIAL

- Arquidiocese de Goiânia
- Província do SSmo. Nome de Jesus do Brasil: frades franciscanos
- Convento S.Francisco de Assis de Goiânia
- OFS (Ordem Franciscana Secular)
- Casa da Juventude
- AABB
- Saneago
- Celg (Centrais Elétricas de Goiás)
- Secretaria do Estado da Educação (seduc)
- Secretaria de Esporte e Lazer
- UCG
- Associações de Moradores
- Escola de Circo
- SOS Criança;
- Conselho Tutelar da Criança e do adolescente.
- OVG (Organização das Voluntárias de Goiás)
- Prefeitura Municipal de Goiânia

9- ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA

O Projeto inicialmente pretende atender 20 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 16 anos, provenientes de famílias de baixo poder aquisitivo e que se encontram em situação de vulnerabilidade social;

O Projeto atenderá adolescentes de ambos os sexos, oferecendo-lhes capacitação profissional com o intuito de inseri-los no mundo do trabalho;

O processo de seleção dos adolescentes é feito em duas etapas:
1º A inscrição é feita pelos pais ou responsáveis na escola parceira do Projeto, onde os mesmos respondem a um questionário que aponta o perfil sócio-econômico da família;
2º Uma visita social, realizada pelos educadores às famílias, serve como meio de constatação da real situação economica, social e afetiva das mesmas;
Os critérios de seleção dos adolescentes, além de considerar o baixo poder aquisitivo da família e a faixa etária, devem considerar também:

- o local (bairro) onde resida o adolescente
- que os adolescentes estejam matriculados em uma escola
- dificuldade de aprendizagem e repetência escolar
- notas baixas e/ou insuficientes
- evasão escolar
- não participar de outro projeto que trabalhe reforço escolar e capacitação profissional

Os adolescentes estarão no projeto no horário oposto ao da escola. Durante este período serão desenvolvidas atividades educacionais, culturais, artísticas, espirituais, esportivas e recreativas. Dentre estas atividades destacam-se Dança, Música, Capoeira e artes plásticas.

Será dada atenção especial à formação e capacitação dos educadores do Projeto. Para tanto, contaremos com cursos intensivos (sobre meio ambiente, Direitos humanos, cidadania e outros) e um dia de cada mês será reservado para estudo dos educadores;

Outro elemento que será contemplado pelo Projeto é a complementação alimentar visto que, em nossa realidade, a dificuldade de aprendizagem está intimamente ligada à questão da alimentação precária das famílias. Será servido um lanche na entrada e outro antes da saída das adolescentes;

As atividades do Projeto serão realizadas de tal maneira que não causem cansaço ou desestímulo nos adolescentes. Para isso em cada período os educandos participarão de três atividades que fazem a integração do pedagógico com o lúdico.

Os adolescentes participarão diariamente de oficinas voltadas para a capacitação profissional, esta se dará inicialmente respeitando esta seqüência:

I Segundo semestre de 2009: informática
II- Primeiro semestre de 2010: Artesanato
III- Segundo semestre de 2010: Panificação

10- ATIVIDADES PROPOSTA

Acompanhamento escolar

Oficina de Leitura e produção de texto

Oficina de Teatro

Oficina Papo Cabeça (atendimento psicológico)

Oficina de Musicoterapia

Oficina de Dança

Oficina de panificação

Oficina de Artesanato

Atividades de Espiritualidade

Atividades Esportivas e recreativas

Informática


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